Depois da loucura,
me restam poços de víboras
aborrecidos de comoção barata.
Transformação súbita e lunática
na mento do outro.
Remota ignorância voluntária.
Minha realidade é intuitiva,
tão é antiga e alienada.
Mente afastada da observação clara.
Sem tempo, sem cheiro
Somente viva.
(Adriano Gentil)
Noutros Novos Tempos
Há 11 anos
Um comentário:
Viva e com cobras mordendo meu pensamento depois de ler sua poesia. Gostei. Existir é ter essa fome de observar, beijim
Postar um comentário