domingo, abril 03, 2011

Eternidades

A ventania mística
rodopia dentro de explicações insensatas
com fagulhas de universo
consumindo redemoinhos de porquês
sem aclarações convincentes.

Não tem direção.
Não tem endereço.

Ventos sopram na cama do tempo.
Vou consumindo flores, licores e pudins
e assim, experimentando o doce vermelho
de perfumes... de rosas... de sentimentos.

O vento insiste na minha janela
esmurrando o que sobrou
De minhas imagens musicais.
Corpo marcado na essência do carinho.
Construído e formatado
no campo da alento.
Alma gravada com sentimentos esculpidos
Não permitem o desmanche da areia na beira d´água.
Coração eterno. Ciclo infinito.

(Adriano Gentil)

5 comentários:

CIELLO disse...

pq eu sei de onde veio a inspiração... que eu gostei da nova formatação do meu texto original... e pq vc é um lindaum! bju grande querido... bjo pro Clau tb!!

CIELLO disse...

preciso dizer aqui o quanto estou lisonjeado com sua re-inspiração! um bjo grande como seu coração meu querido Adriano...

dino costa disse...

Também ficou bonito!

Anônimo disse...

lindo teu blog irmão, melhor ainda é sabe que vc é de Logun, gostaria de manter contato, ate por conta dos textos ok? omirere341@yahoo.com.br
Abraço sid

δανιελα disse...

Gentis são suas palavras mágicas, mágico amigo!!!