O desejo absoluto de mim, e o esquecimento tardio de ti
testemunham nossas sobras despejadas
no chão sujo e ainda mal iluminado
pelo sorriso da esfomeada manhã.
Todo ambiente cheira a café, mas nem te conheço agora.
O tempo condensa. Pesa. E cai.
De-canto... meus sentimentos.
E sigo agarrado em blasfêmias marginais
de um convívio esmaecido pelo tempo, pelo amor,
pela poeira que invade meus olhos.
E as confundo com tardes ensolaradas de Setembro.
Mais nada a fazer. Mais nada a chorar.
(Adriano Gentil)
Noutros Novos Tempos
Há 11 anos
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